Pessach

A Festa de Pessach, que foi a primeira que fomos ordenados a celebrar, comemora a libertação dos Filhos de Israel da escravidão egípcia, (cerca de 1290 a.e.c). Esse acontecimento se constituiu como um dos fundamentos principais da tradição judaica, da criação espiritual e da civilização do nosso povo. Ele é mencionado inúmeras vezes nas Escrituras sagradas, muitos mandamentos estão vinculados a ele, a maior parte das Festas Judaicas dele originaram e é referido nas orações com as palavras “lembrança da saída do Egito” e acha expressão nos cantos e nas poesias de muitas gerações. Os preparativos começam muito antes da Festa. Limpam-se as casas, para que não permaneça nenhum Chamêts (alimento fermentado proibidos em Pessach) conforme está escrito: “não seja visto nenhum Chamêts em todo teu domínio”.
A Festa de Pessach começa no dia 15 de Nissan e se prolonga por oito dias. Os primeiros e últimos dias são de plena Festa (15 e 21), ou seja, Santa convocação. Segundo a tradição, os nossos antepassados saíram no primeiro dia, e no sétimo dia entrarem no mar Vermelho e o atravessaram em terra firme e seca e cantaram a Shirá( canção de louvor). Os quatro dias intermediários também têm caráter festivo essem chamam Chol Hamoêd. Nestes dias costuma-se fazer somente os trabalhos necessários.

O SEDER DE PESSACH
O Seder representa o ponto alto da Festa de Pessach. A família, amigos e convidados estão em torno da mesa, e reina uma atmosfera solene elevada e agradável. O chefe do Seider preside á mesa sentado numa poltrona confortável, á maneira antiga de homens livres. O Seider é conduzidos por símbolos tradicionais que constam da Hagadá(Narrativa) de Pessach, que constituem os pontos principais do programa da noite, que se desenvolve em torno de dois preceitos principais: o relato do êxodo do Egito e o comer da matsá. Os muitos costumes que enriquecem o ritual têm por finalidade criar uma conscientização entre os participantes como se tivessem, eles mesmos, saído do Egito, como estivessem passando pela experiência da libertação. E o povo judeu continua rezando três vezes por “que os nossos olhos vejam Teu retorno a Tsion”. Somente um povo que educa seus filhos desta maneira conseguirá manter esta esperança até a concretização de seus sonhos.

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